Política - Trump diz que “haverá flexibilidade” em tarifas recíprocas
- TGC
- 21 de mar.
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Na sexta-feira, o presidente Donald Trump anunciou que haverá "flexibilidade" em seu plano de tarifas recíprocas, embora tenha expressado relutância em conceder exceções específicas. Ele enfatizou que, uma vez que se faça uma exceção para um país, seria necessário estendê-la a todos, o que poderia comprometer a eficácia da política. Trump também destacou que, apesar de considerar a flexibilidade, sua posição sobre tarifas permanece inalterada, reforçando sua visão de que as tarifas são uma ferramenta essencial para corrigir desequilíbrios comerciais.
Este anúncio ocorre em um momento de crescente apreensão nos mercados globais. Investidores estão preocupados com as possíveis repercussões das novas tarifas sobre a economia mundial, especialmente considerando que os EUA impuseram tarifas significativas a países como Canadá, México e China. Essas medidas aumentam a incerteza econômica e podem afetar negativamente os fluxos comerciais e os investimentos internacionais.
A introdução de tarifas adicionais pode resultar em custos mais elevados para empresas e consumidores, impactando diretamente os lucros das empresas. Estudos indicam que um aumento de cinco pontos percentuais na taxa de tarifa dos EUA pode reduzir os lucros por ação do S&P 500 em aproximadamente 1% a 2%. Além disso, as tarifas podem levar a retaliações por parte de outros países, exacerbando as tensões comerciais e afetando negativamente o crescimento econômico global.
No entanto, é importante notar que a administração Trump busca utilizar as tarifas como uma alavanca para negociar melhores condições comerciais e reduzir o déficit comercial dos EUA. O governo argumenta que essas medidas são necessárias para corrigir práticas comerciais desleais e proteger os interesses econômicos do país.
À medida que a data de implementação das tarifas recíprocas se aproxima, os mercados financeiros permanecem voláteis, refletindo a incerteza sobre os efeitos dessas políticas. Investidores e empresas estão monitorando de perto os desenvolvimentos, ajustando suas estratégias para mitigar os riscos associados às mudanças nas políticas comerciais dos EUA.
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